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Linha do tempo de Palmeira das Missões

(Alguns aspectos histórico-culturais)

Organização: Henrique Pereira Lima

Período Jesuítico

Compreende o ciclo missioneiro do Rio Grande do Sul (Séculos XVII ao XVII)

O território não foi efetivamente ocupado, mas foi desbravado por aquela sociedade, fazendo parte de sua periferia administrativa e tendo os ervais do território que viria a ser Palmeira das Missões, explorados. Neste período, não houve a formação de núcleos urbanos. Na época de safra da erva-mate eram erguidos ranchos de capim, abandonados ao fim do trabalho. (Mozart Pereira Soares, Santo Antônio da Palmeira).

 

1808

Tropeiro João de Barros teria transportado tropa de mulas de São Borja ao sudeste brasileiro, seria o responsável pelo povoamento da Região de Cruz Alta e Palmeira das Missões (Mozart Pereira Soares, 2004, p. 111, em análise do Livro Tombo da Paróquia Santo Antônio.).

 

Por esta época, já havia uma ocupação difusa, prelúdio da Vilinha da Palmeira (Mozart Pereira Soares, 2004, p. 111, em análise do Livro Tombo da Paróquia Santo Antônio).

Ainda que com uma população escassa, começa a aumentar o número de habitantes dos campos e matos, muitos destes originários de Cruz Alta, que vieram atraídos pela riqueza dos ervais. (Nota dedutiva de Mozart Pereira Soares, Santo Antônio da Palmeira, p. 110, em análise do Livro Tombo da Paróquia Santo Antônio).

1815

Inicio do povoamento da sede, em torno da Praça da Vila Velha. Não teria mais que uma dezena de casas, dispostas em quadro, em torno da praça da Vila Velha, então denominada Praça da Santa Cruz. (Nota dedutiva de Mozart Pereira Soares, Santo Antônio da Palmeira, p. 127).

 

1816

Início do tropeirismo na região da futura Grande Palmeira, a patir da expedição do Alferes Athanagildo Pinto Martins, reconhecido regionalmente como um dos primeiro desbravador desta região, em 1816.

 

Nascido em Castro (Paraná), este explorador vinha de São Paulo, procurando estabelecer um novo caminho para os tropeiros que saiam da região missioneira, em direção a São Paulo. A partir deste momento, com a concretização do projeto da estrada, intensifica-se a fixação de famílias paulistas na região, atraídos pela riqueza das terras.

 

 

1824

Existe grande número de habitantes que deixaram Cruz Alta pela abundância de erva-mate, a cujo fabrico se dedicavam reunidos em comitivas e armados para se defenderem dos indígenas, trabalhando a mão comum dentro dos matos que circulavam este lugar onde hoje é Sede da paróquia, sendo que nesse tempo primitivo chegaram muitos comerciantes com suas carretas de negócios para permutarem por era e, para maior abrigo das estações, faziam suas casas de capim, tendo eles escolhidos este solo por ser mais alto e descoberto ao longe qualquer invasão de gentio. (Francisco Theodósio de Almeida Leme. Livro Tombo da Paróquia Santo Antônio da Palmeira. In Soares, 2004, p.112 ).

 

A primeira autoridade constituída:

É destacado como autoridade local o Capitão Fidelis Militão de Moura, que delimita na Vilinha a quadra central e a batiza de Praça de Santa Cruz. Em sua face norte, constrói a Capelinha de Nossa Senhora do Rosário (Anaudifisc, p. 46).

 

Em 1822 “chega ao povoado o Capitão Fidélis Militão de Moura, designado pelos poderes provinciais para ser a primeira autoridade constituída”. (http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun= 431370&search =||infogr%E1ficos:-hist%F3rico)

 

“Não sabemos ao certo a data em que o capitão Fidelis se transferiu para Palmeira”. Informa, ainda que “a data do nascimento do filho, Serafim de Moura Reis (1836), parece documentar que, até aí, Fidelis Militão de Moura permanecia em Cruz Alta”. (Soares, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 115).

 

Fidelis Militão de Moura, um dos primeiros moradores de Cruz Alta, participou da Revolução Farroupilha ao lado dos Imperiais, fez parte da 1ª Câmara Municipal de Cruz Alta/RS, destacada liderança em Cruz Alta/RS e Palmeira das Missões/RS. (Zelce Mousquer, in http://pufal.blogspot.com.br/2011/03/familias-portuguesas-nas-missoes.html).

 

 

1833

É criado o município de Cruz Alta (Resolução do Presidente da Província em Conselho, na data de 11 de março de 1833.). O território de Palmeira das Missões, então, fazia parte deste município.

 

1834

É criado o Distrito da Palmeira (5º Distrito do município de Cruz Alta, por decisão da Câmara de Cruz Alta em sessão do dia 5 de agosto de 1834).

 

João Vicente de Souza descobre os ervais de “Campos Novos”. Souza e seus filhos se colocam a “fazer erva”, até serem atacados por índios. Após este episódio, Souza (e outros) abre uma estrada de carreta, atraindo muitos fabricantes de erva. SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 147, citando documento do Arquivo Histórico. Documentos relativos a Cruz Alta (1858).

 

1835

Palmeira é um “acampamento primitivo de ervateiros”, não participando propriamente da Revolução Farroupilha. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 167).

 

 

1848

Nova divisão administrativa do território de Cruz Alta. Palmeira passa a ser o 6º Distrito.

 

27 de fevereiro: Francisco Pinheiro da Silva doa à irmandade de Santo Antônio área para edificação da capela do povoado. Livro 3, folha 69, nº de ordem 256 (SOARES, Mozart Pereira, Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 144 e 145).

 

1850

Autorização para a construção da Capela à Santo Antônio, pelo Conego Tomé Luis de Souza, Vigário Geral da Província, encarregando-se da construção o Major Antônio Novaes Coutinho.

 

O centro urbano da Vila começa a se deslocar mais para a coxilha mais ao sul. Inicia-se a Vila Nova, em torno da Praça do Cemitério. Novaes Coutinho possuía residência na esquina desta praça, onde hoje esta a escola Borges do Canto.

 

1852

Athanagildo Pinto Martins que havia se estabelecido no interior de Cruz Alta, onde veio a ser um vulto importante, falece na Invernada do Guarita.

 

1854

Inauguração da Capela à Santo Antônio. A benção foi autorizada pelo primeiro Bispo do Rio Grande do Sul, D. Feliciano José Rodrigues Prates.

 

1855

Nova divisão administrativa do território de Cruz Alta. Palmeira passa a ser o 6º Distrito.

 

 

1857

14 de janeiro: A Lei Provincial nº 335 cria a Freguesia de Santo Antônio da Palmeira, na localidade denominada Vilinha. A mesma lei define o território como Distrito de Cruz Alta.

 

Nota dedutiva: o núcleo urbano não contava ainda com 20 casas (Hemérito Veloso da Silveira, As Missões Orientais e seus Antigos Domínios).

 

Nota descritiva: Já havia na Vilinha, 4 comerciantes: Dom Marcos Ochoa (espanhol), Henrique Flannes (Frances), Nicolau Cazuni e João Antônio de Souza Bessa (portugueses). (Mozart Pereira Soares, Santo Antônio da Palmeira, p. 129).

 

16 de março: picada entre Campo Novo e São Jacó (sudoeste de Palmeira) é contratada por Gabriel Oliveira de Lima.

 

1858

População de Palmeira (FEE. Censos do RS: 1803 -1850):

2922 livres

4 libertos

449 escravos

Total: 3.375

 

1859

Os negociantes de Campo Novo abrem uma picada para cargueiros que deveria sair do Pari (atual Tenente Portela) sobre o rio Uruguai, para exportação da erva beneficiada.

 

1863

Lei Provincial nº 552, de maio, cria o Distrito de “Campo Novo”, em Cruz Alta.

 

1865

Tenente-coronel Tibúrcio Alvarez da Siqueira Fortes organizou o 6º Corpo Provisório, para a Guerra do Paraguai.

 

 

1868

A Vilinha se encontrava à direita da estrada entre Cruz Alta e Campo Novo [...] sobre uma coxilha. É centro da encruzilhada dos ervais adjacentes e depósito das ervas que neles se fabricam, composta de vinte a trinta casas e ranchos de palha, e uma Capelinha, única em todo o distrito que tinha sacerdote. (Henrique Ambauer Schutel, Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro1868)

 

1874

06 de maio: Lei nº 928 eleva à categoria de Vila a freguesia de Santo Antônio da Palmeira, com os territórios do 3º Distrito de Cruz Alta e 3º Distrito de Passo Fundo (Nonoai).

 

07 de fevereiro: é benzida a pedra fundamental da nova Matriz Santo Antônio, por Francisco Theodósio de Almeida Leme. (Francisco Theodósio de Almeida Leme. Livro Tombo da Paróquia Santo Antônio da Palmeira. In Soares, 2004, p. 120).

 

 

1875

Lei nº 964, de março, é anexado ao território de Palmeira, o 4º Distrito de Cruz alta, Campo Novo.

 

03 de abril: Lei Provincial cria o distrito de Nonahay.

 

07 de abril: Instalação da Câmara Municipal a Vila de Santo Antônio da Palmeira, com a posse de seus vereadores. Seu primeiro presidente é Serafim de Moura Reis.

 

03 de novembro: Lei Municipal nº 9 cria o Distrito do Guarita.

 

1876

Lei nº 1.058, de 23 de maio, fixa os limites entre os municípios de Palmeira e Passo Fundo

 

 

1877

02 de maio: Lei nº 1091 transfere o distrito de Nonai para Passo Fundo.

 

5 de maio: a Câmara concede licença de médico prático José Antônio de Oliveira Camões. Em 29 de agosto, o Governo Provincial manda cassar a licença.

 

 

1878

Alguns dados estatísticos de Palmeira das Missões, por volta de 1882 (BESCHOREN, Maximiliano. Ipressão de viagem pela Província do Rio Grande do Sul (1875-1887), p. 85, 1989).

50 casas, na maior parte de “pau a pique” e tábuas.

A construção de destaque é o novo prédio da igreja, concluído em 1879.

10 casas comercias.

População na Vila: 400 a 500 habitantes.

População do município:  em torno de 9.000 habitantes

 

Na parte mais elevada da Vila Velha, estava a velha igreja, que há poucos anos foi demolida, por se encontrar em ruinas, e no seu interior brotou um poderoso umbu. (BESCHOREN, Maximiliano. Ipressão de viagem pela Província do Rio Grande do Sul (1875-1887), p. 84, 1989).

 

1881

Eleição para a Câmara de Vereadores. Seu presidente é Athanagildo Pinto Martins.

 

1882

A 16 de setembro, são empossados como professores públicos o casal José Antônio Dias de Andrade e Maria das Dores Pereira de Andrade.

 

1884

É criada uma “escola de agricultura”, pelo município, na localidade do Passo Grande. Não chegou a funcionar.

 

1889

Fundação de um Clube Republicano, por Evaristo Teixeira do Amaral Filho.

 

1890

População de Palmeira (FEE. Censos do RS: 1803 -1850):

6797 homens;

6162 mulheres;

12.959 (Total).

 

 

1894

Na madrugada de 5 de abril, inicia-se o combate no Boi Preto, (Capão da Mortandade) onde foram aprisionados em torno de 370 maragatos, mortos ao longo da estrada Boi Preto-Cruz Alta.

 

Chega a Palmeira Júlio Pereira dos Santos, natural de São Martinho, atendendo interesses de Júlio de Castilhos e Firmino de Paula. Exercerá o cargo de intendente de 1904 a 1911.

 

1898

16 de fevereiro: fundação da loja maçônica “Humanidade de Palmeira”, renomeada em 1901 para “Honra e Virtude” e em 1921 como “Estrela da Palmeira”.

 

 

1899

O Mapa Eleitoral do Município, remetido a 14 de julho à Secretaria do Interior e do Exterior aponta:

1077 eleitores, assim distribuídos: agricultores: 167; artistas: 25; clérigos: 1; comerciantes: 80; empregados públicos: 25; estancieiros: 10; industrialistas: 1; jornalistas (jornaleiros): 200; operários: 500; diversos: 20; ignorados: 50

 

1901

Em 8 de janeiro, Palmeira envia dois caixotes e um grupo de índios coroados do Toldo da Guarita para a Exposição Estadual.

 

 

1902

Setembro de 1902: no Potreiro Bonito, Valentim Modesto e José Corrêa Alberto, ao saberem que seus companheiros são perseguidos por Serafim de Moura Reis Júnior (filho do intendente) e Vice Intendente, convocam os seus para uma eventual luta. Serafim de Moura Reis Júnior reúne grupos, sobretudo no Distrito de Erval Seco.

O ataque à Vila ocorre pela Vila Velha (imediações da Praça da Santa Cruz, hoje Paulo Ardenghi), onde se localizavam as casas mais importantes, a Independência e a Cadeia.

 

O subchefe de Polícia de Cruz Alta Firmino de Paula, seguindo ordem de Borges de Medeiros chega à Palmeira para apaziguar os ânimos.

 

1910

Levantamento da situação indígena em Palmeira aponta três Toldos: Inhacorá (400 hab.); Nonoai (600 hab.); Guarita (200 hab.).

 

1911

04 de junho: Falece Júlio Pereira dos Santos.  É sucedido pelo presidente do Conselho Municipal: Cel. Vicente Machado da Silva.

 

 

1916

É fundado o Cine Coliseu, um amplo e confortável cinema, por Ernesto Scheppke

 

É criado o jornal “A Palmeira”, por Theodomiro Barreiro

 

08 de março: um grupo de cidadãos palmeirenses funda a vila “Águas do Mel”, com lavratura de ata.

Fundação do Instituto Rio Branco (Escola primária), por Afonso e Heitor Hostyn

 

 

1917

Criação da Companhia de Terras e Colonização, chefiada pelo engenheiro Frederico Westphalen.

 

Primeira expedição oficial da Secretaria das Obras Públicas do RS à região das “Águas do Mel”, onde se identificou as cinco principais fontes sulfurosas da região.

 

1920

26 de outubro: Em reunião, o Conselho Municipal autoriza o Executivo Municipal a assinar  contrato para a instalação do serviço de telefonia no município.

 

1921

 É instalada uma rede de energia elétrica na cidade, servida por um velho locomóvel.

1922

Setembro: Para a celebração do Centenário da Independência do Brasil, é publicada a Revista “O Centenário”, que aponta que Palmeira estava dividida em 11 distritos, contando com uma população de 43.200 habitantes.

 

Outubro: Assis Brasil, em campanha à Presidência do Estado, passa por Palmeira das Missões. Os assissistas (maragatos) se mobilizam pelo interior (Leonel Rocha no Potreiro Bonito, Serra do Rio da Várzea e Nonoai; Serafim de Moura Assis no Erval Seco; Galvão e Pedro Domingos, na Fortaleza. Os borgistas (chimangos), em resposta, também de mobilizam.

 

Antevendo a Revolução de 1923, Borges de Medeiros encarrega Firmino de Paula, de articular a defesa do Governo Estadual. Este, por sua vez, incumbiu Vazulmiro Dutra de organizar o Terceiro Corpo provisório.

 

 

1923

04 de junho: Leonel Rocha auxiliado por Menna Barreto, Serafim de Moura Assis e Josino Eleutério dos Santos atacam a Vila de Palmeira (em torno de 300 combatentes). Após violenta batalha, são repelidos por Vazulmiro Dutra e o Terceiro Corpo Provisório (em torno de 321 combatentes).

Alguns maragatos em sua retirada pela porção leste (imediações da Vila Brasília) gritavam: “Cô, Cô, Cô... Chimangada!”. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004,  p. 209).

Nesta batalha, 3 soldados maragatos não puderam ser retirados. Foram sepultados em cova rasa nas imediações onde dois destes tomabaram. O terceiro corpo fora retirado de dentro da cidade arrastado na chincha, por João Anselmo do 3º Corpo. O pedreiro Gabriel Silva, tenente do Terceiro, posteriormente, para cumprir uma promessa, construiu um tumulo que lá se encontrava. Hoje os restos mortais não estão mais neste local, pois foram transferidos para o cemitério principal da cidade. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 209, 210).

 

Na ausência do Terceiro Corpo Provisório, Serafim de Moura Reis a frente de um piquete maragato toma a cidade por 24 horas.  Na intendência lavra um termo de sua passagem no Livro de Atas do Conselho Municipal em cor vermelha. No episódio, um dos maragatos desfere um golpe de lança no nariz do busto de José Bonifácio. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 213).

Ultimo encontro sangrento em território de palmeira das Missões na Revolução de 1923, na região de Chapada. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 215).

1925

Combate da Ramada entre a Coluna Prestes e tropas legalistas.

5 de janeiro: Luís Carlos prestes acampa em Campo Novo

7 de Janeiro: A Coluna Prestes marcha em direção a Colônia Militar do Uruguai.

Nesse período, a Vila de Palmeira tornou-se uma praça de guerra. Estimasse que 6.000 soldados acamparam na Vila. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 217).

1º de junho: o Terceiro Corpo Provisório inicia em Santa Bárbara longa marcha de perseguição à Coluna Prestes, liderada por Vazulmiro Dutra. Percorreram 5 estados em 5 meses.

1º de novembro: Chega à Palmeira, de retorno, o 3º Corpo Provisório.

10 de novembro: o Terceiro Corpo Provisório é dissolvido por ordem superior. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 217).

 

 

1927

04 de junho de 1927: As feridas da Revolução de 1923 não estavam fechadas. Ocorre a “Chacina de Nonoai”, em um baile de campanha na localidade “Faxinal dos Brancos”, cerca de 12 km de Nonoai, então 12º Distrito de Palmeira.

 

02 de dezembro: É instalada a Comarca em Palmeira, no Salão Nobre da intendência.

 

 

1928

O Presidente do Estado Getúlio Vargas passa por Palmeira, para inaugurar a estrada Palmeira-Iraí.

 

É demolido o prédio da Matriz Santo Antônio

 

 

1929

Instalação do Grupo escolar Cacique Neenguiru

Criação do Cine Elite, na Praça Julio de Castilhos.

 

 

1930

Setembro: Osvaldo Aranha escreve à Vazulmiro Dutra, solicitando a organização de 5 ou 6 corpos provisórios para Revolução de 30.

11 de setembro: Vazulmiro convoca o Conselho Municipal e comunica estar em vésperas de uma grande jornada em favor de Getúlio Vargas.

21 de novembro: o termino da Revolução torna desnecessária a participação palmeirense.

4 de dezembro: O Conselho Municipal é dissolvido.

6 dezembro: Vazulmiro Dutra assina termo de posse como Prefeito, em substituição ao cargo de Intendente, extinto pela Revolução. Sua nomeação decorre de indicação do Interventor Federal no Rio Grande do Sul José Antônio Flores da Cunha.

 

 

1932

Revolução Constitucionalista de São Paulo (Revolução de 32)

Organização de três corpos provisórios, cada um com efetivo de 500 homens.

7 de agosto: o Terceiro Corpo parte de Passo Fundo em direção ao Buri (São Paulo).

12 de agosto: o Terceiro chega ao campo de Buri, sob o comando geral do general Waldomiro Lima.

15 de agosto: batismo de fogo do Terceiro Corpo

16 e 17 de agosto: paulistas tentam recuperar as posições pedidas, mas são rechaçados pelo Terceiro Corpo, que empregavam até seus facões.

O Terceiro Corpo Auxiliar recebe o apelido de Pé-no-Chão, reconhecidos por fazer questão a luta corpo-a-corpo e do primitivismo da luta com facão.

Combate do Fundão

18 de setembro: batalha do rio das Almas

3 de outubro: Fim da Revolução e o Trerceiro Retorna à Palmeira

06 de outubro: Coronel Argemiro Dornelhes comandante do destacamento Dornelhes ao qual servia o Terceiro, emite oficio a Serafim de Moura Reis, altamente honroso sobre a atuação do Terceiro.

 

 

1935

6 de julho: O Terceiro Corpo Provisório é dissolvido em Erechim

 

1947

02 de março: Fundação da Associação Damas de Caridade

1950

12 de janeiro: Fundação do 35 Centro de Tradições Gaúchas, por iniciativa de Wilmar Winck de Souza.

 

1951

Criação do Ginásio Palmeirense, renomeando em 1962 para Colégio Estadual Três Mártires.

 

1957

Instalação da Escola Normal Borges do Canto

Criação da Cooperativa Tritícola Palmeirense Ltda. (COPALMA)

 

1958

31 de agosto: o 35 CTG parte em  viagem à cavalo para Porto Alegre, para as atividades da Semana Farroupilha e inauguração a Estátua “O Laçador”, chegando a 16 de setembro.

 

 

1960

1º de Março: É fundado o Colégio pio X (atual Jesus-Maria-José), a cargo das irmãs da Congregação Jesus-Maria-José;

 

Instalação da Escola Agrícola Celeste Gobbato.

 

 

1967

Inicio das atividades do Patronato Célia Vargas de Souza

 

 

1968

Início do curso “Filosofia Pura” que tinha como meta a constituição da Fundação Universitária Alto Uruguai. Logo o curso encerra suas atividades e os alunos passaram a frequentar aula na sede em Ijuí.

 

1969

6 de dezembro: Criação do Centro Universitário Palmeira das Missões, em convenio com a Universidade de Passo Fundo.

 

 

1974

07 a 14 de maio: Festa do Centenário de Palmeira das Missões.

Escolha do Hino do Centenário, de Doris Lopes Dorneles e Hino do Município, de Waltzer Bindé Arbo (Soares, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 298)

 

1977

25 de março: o Presidente da República Ernesto Geisel, abre a colheita nacional de soja, em Palmeira das Missões, na época em que o município era o maior produtor nacional.

 

1986

09 a 12 de janeiro: 31º Congresso Tradicionalista Gaúcho

22 A 25 de maio: 1º Carijo da Canção Gaúcha

 

1992

Fevereiro: inicio da construção do “Calçadão”.

27 de março: inicio da colheita se soja no Rio Grande do Sul, por Palmeira das Missões, detentora do “Ramo de Ouro”;

14 de dezembro: Inauguração, por Alceo Collares (Governador) do Ciep João Goulart.

 

1997

Criação do Carijinho da Canção Gaúcha

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